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19.02.2025 06:16 PM
Mercados em movimento: As ações da Intel disparam, o ouro bate recorde, enquanto os investidores aguardam as dicas do Fed

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S&P 500 atinge máxima histórica por pouco enquanto investidores aguardam sinais do Fed

O S&P 500 quase superou seu recorde anterior nesta terça-feira, encerrando o dia com um leve ganho. A semana de negociações, encurtada pelo feriado, ocorre em um cenário marcado pelo fim da temporada de balanços corporativos, a iminente publicação da ata da reunião do Federal Reserve e a contínua instabilidade geopolítica.

Volatilidade do mercado: a batalha entre touros e ursos

Os três principais índices acionários dos EUA oscilaram diversas vezes ao longo do dia, alternando entre altas e quedas. No entanto, nos minutos finais do pregão, conseguiram se consolidar na zona positiva, fechando com leve valorização.

À espera do Fed: juros seguem em pauta

Nesta quarta-feira, os investidores aguardam a publicação da ata da reunião de janeiro do Fed. Durante esse encontro, o banco central decidiu manter a taxa de juros no nível atual, diante da pressão inflacionária persistente e da incerteza sobre os possíveis impactos econômicos das tarifas impostas pela administração de Donald Trump.

Fed mantém cautela: taxa segue inalterada

Altos funcionários do Federal Reserve permanecem unânimes quanto à atual política monetária. O presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, e os governadores Michelle Bowman e Christopher Waller afirmaram que a atividade econômica robusta e a inflação acelerada justificam a manutenção das taxas de juros.

A presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, também destacou que o banco central precisa de sinais mais convincentes de que a inflação está se aproximando da meta de 2% antes de considerar um corte nas taxas.

Investidores analisam perspectivas para a política monetária

A ata do Fed será minuciosamente analisada por especialistas e investidores em busca de pistas sobre a trajetória da política monetária. O foco estará nas possíveis indicações do banco central para os próximos meses, especialmente à luz de novos dados macroeconômicos que apontam para o aumento dos preços ao consumidor, a piora do sentimento do consumidor e a fraqueza das vendas no varejo.

Fed mantém transparência, mas não deve apressar cortes nos juros

"A Reserva Federal tem sido bastante transparente", afirma Chuck Carlson, CEO da Horizon Investment Services, em Indiana. Segundo ele, o banco central está monitorando atentamente o ritmo de crescimento econômico, mas ainda não vê razões suficientes para uma flexibilização monetária imediata.

"A economia realmente dá sinais de desaceleração, e o Fed está ciente disso. No entanto, a pressão para reduzir os juros ainda é baixa, por isso a autoridade monetária deve adotar uma abordagem cautelosa no curto prazo", explica o especialista.

Mercado de ações fecha em alta

Apesar da incerteza em relação à futura política do Fed, os principais índices acionários dos EUA conseguiram encerrar o pregão em alta:

  • Dow Jones Industrial Average subiu 10,26 pontos (+0,02%), fechando em 44.556,34;
  • S&P 500 avançou 14,95 pontos (+0,24%), atingindo 6.129,58;
  • Nasdaq Composite ganhou 14,49 pontos (+0,07%), encerrando em 20.041,26.

Relatórios Corporativos: Empresas Continuam Surpreendendo Analistas

O quarto trimestre está chegando ao fim, e a maioria das maiores empresas já divulgou seus resultados financeiros. Até o momento, 383 empresas do índice S&P 500 reportaram seus lucros, e 74% delas superaram as previsões dos analistas, segundo dados da LSEG.

Os indicadores otimistas levaram a uma revisão nas projeções de crescimento dos lucros corporativos. No início do ano, especialistas previam um aumento de 9,6% nos lucros das empresas do S&P 500 em relação ao ano anterior. Agora, essa projeção subiu para 15,3%.

O que vem a seguir? Investidores aguardam mais sinais

Embora o mercado acionário tenha demonstrado resiliência, sua trajetória futura dependerá da política monetária do Fed e dos dados macroeconômicos. Os investidores estão atentos a indicadores-chave, como inflação e consumo, que podem influenciar a postura do banco central nos próximos meses.

Com os lucros corporativos em alta e os índices estáveis, o sentimento positivo no mercado pode continuar. No entanto, a dúvida sobre cortes nas taxas de juros permanece, e os traders aguardam novos comentários do Fed para entender quando o regulador poderá mudar sua política.

Intel dispara em meio a rumores de divisão

As ações da Intel (INTC.O) subiram 16,1% após surgirem informações sobre uma possível divisão da empresa. Segundo rumores, as gigantes da tecnologia Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (2330.TW) e Broadcom (AVGO.O) estão considerando acordos que podem levar à reestruturação da Intel, dividindo-a em duas partes independentes.

A notícia impulsionou o setor de semicondutores, elevando o índice Philadelphia Semiconductor (.SOX) em 1,7%.

Buffett aposta na Constellation Brands

Outra grande vencedora do dia foi a Constellation Brands (STZ.N), que subiu 4%. Os investidores reagiram com entusiasmo à notícia de que a Berkshire Hathaway, empresa de investimentos do lendário Warren Buffett (BRKa.N), adquiriu uma participação significativa na fabricante de bebidas alcoólicas.

Esse movimento reforça que as decisões de Buffett continuam sendo um forte indicativo de confiança nas empresas que ele apoia.

Volume de negociação em alta

A atividade no mercado acionário dos EUA segue intensa, com 16,36 bilhões de transações realizadas no dia, superando a média de 15,57 bilhões de negociações registradas nas últimas 20 sessões. Esse aumento de volume indica que os investidores ainda demonstram interesse no mercado, apesar da incerteza econômica.

Mercados globais seguem confiantes apesar das ameaças tarifárias de Trump

Os índices acionários mundiais permanecem estáveis, com mercados europeus e americanos renovando suas máximas históricas. Os investidores não demonstram pânico diante das recentes declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, que ameaçou impor tarifas sobre importação de automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos.

Apenas quatro semanas após sua posse, Trump já aplicou uma tarifa de 10% sobre todas as importações da China, além das restrições já existentes. Além disso, foram anunciadas tarifas de 25% sobre produtos do México e importações não energéticas do Canadá, embora essas últimas tenham sido posteriormente adiadas.

Apesar dessas barreiras comerciais, os mercados acionários seguem resilientes, e os investidores continuam se ajustando às novas realidades econômicas.

Trump Ameaça Tarifas, Mas Mercados Permanecem Calmos

O presidente Donald Trump está aumentando a pressão sobre os parceiros comerciais, anunciando a introdução iminente de tarifas significativas sobre produtos farmacêuticos e semicondutores. Segundo ele, as novas tarifas começarão em 25% e poderão aumentar ao longo do ano.

Trump também confirmou que medidas semelhantes serão aplicadas às importações de automóveis já em 2 de abril. No entanto, a reação do mercado a essas ameaças foi moderada, já que os investidores veem cada vez mais as declarações duras do presidente como táticas de negociação, em vez de um cenário inevitável.

Dólar se Fortalece em Meio à Incerteza Geopolítica

Apesar da relativa estabilidade nos mercados acionários, o dólar americano continua a se fortalecer. O aumento dos riscos geopolíticos globais impulsiona a demanda por ativos considerados seguros, como o dólar, refletindo-se em sua valorização no mercado cambial.

Investidores Confiam em um Acordo, Mas Especialistas Alertam Para Riscos

O estrategista Ben Bennett, da Legal & General Investment Management na Ásia-Pacífico, acredita que os participantes do mercado estão geralmente otimistas:

"Os investidores assumem que as partes acabarão chegando a um acordo e que as tarifas planejadas serão adiadas ou amenizadas."

No entanto, ele também alerta que o mercado pode estar subestimando os impactos econômicos potenciais:

"A incerteza causada por esse tipo de notícia pode desacelerar decisões de investimento e afetar o mercado de trabalho. Os investidores ainda não sentem isso, mas a situação pode mudar."

Europa Continua em Alta, Mas Futuros Indicam Desaceleração

Os mercados acionários europeus fecharam em máximas históricas na terça-feira, acumulando ganhos de mais de 10% desde o início de 2025. Esse desempenho superou significativamente os índices americanos S&P 500 e Nasdaq, destacando a confiança dos investidores no mercado europeu.

No entanto, os futuros das ações do Reino Unido permaneceram praticamente estáveis. Os investidores aguardam a divulgação dos dados de inflação, que podem explicar por que o Banco da Inglaterra tem relutado em cortar as taxas de juros, apesar da desaceleração econômica no país.

Setor de Tecnologia Chinês Ganha Impulso

Na Ásia, o foco dos investidores se voltou para as ações de tecnologia chinesas (.HSTECH), que vêm apresentando crescimento significativo. O otimismo no mercado é impulsionado por vários fatores:

  • O surgimento da promissora startup de inteligência artificial DeepSeek;
  • Um encontro entre o presidente chinês Xi Jinping e líderes do setor de tecnologia, que fortaleceu a confiança dos investidores no setor.

Esses eventos impulsionaram as cotações das empresas chinesas, dando novo fôlego ao mercado na região.

Thomas Frank,
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